FEDERAÇÃO DE SURF DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - FESURF/RN
A FEDERAÇÃO E SEUS FINS
Artigo 1º - A FEDERAÇÃO DE SURF DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, designada por FEDERAÇÃO, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, fundada a 24 de Março de 2004. Com personalidade jurídica distinta da de suas filiadas, as quais não respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela entidade.
Artigo 2º - A FEDERAÇÃO, cujo prazo de duração é indeterminado, tem por fim:
I. – Desenvolver, orientar e difundir o surf;
II.– Organizar, dirigir e fiscalizar, no Estado do Rio grande do Norte, campeonatos e torneios de Surf de acordo com as regras conhecidas pelas entidades de hierarquia superior, promovendo e estimulando, por outro lado, a realização de competições e torneios interestaduais;
III.– Zelar pela aplicação das leis e determinações emanadas do Ministério da Educação, e do Conselho Nacional de Desporto, bem como, fazer cumprir as regras e preceitos estabelecidos pela “International Surfing Association” – ISA, e as modificações que venham a ser introduzidas.
1) NÚMERO DE ETAPAS
O Circuito Estadual de Surf Amador e Profissional – FESURF/RN 2015 estará sob responsabilidade da FESURF (Federação de Surf do Estado do Rio Grande do Norte) em parceria com as associações filiadas. O circuito será composto de quatro ou mais etapas dividido em: Circuito SUB 16 com as categorias: Mirins, Iniciantes, Infantil, Petiz, Pré-Petiz e Feminino Iniciante; Circuito Aberto com as categorias, Junior, Mirim, Feminino Junior, Feminino Open, Open Masculino Aberto e Longboard; Profissional com categoria aberta, e premiação mínima de R$ 10 mil reais.
A) O atleta vencedor do Ranking Estadual do Rio Grande do Norte será conhecido pela soma de pontos nas etapas do Circuito FESURF TOUR 2015.
Até 03 etapas Sem descarte
De 04 a 05 etapas 01 descarte
De 06 a 10 etapas 02 descartes
B) O atleta vencedor do Ranking Estadual será conhecido pela soma de pontos das etapas do Circuito FESURF TOUR 2015, com descarte de acordo com a tabela acima.
C) Os atletas classificados do ano anterior de cada categoria terão direito a vaga garantida até as 18:00 horas da quinta-feira anterior de cada evento; exceto em feriados que coincidam na quinta-feira, neste caso as inscrições terminarão na quarta- feira que antecede o evento; os atletas que não efetivarem suas inscrições (depósito via fax ou e-mail) até essa data, perderão esta regalia. Os atletas também deverão estar em dia com suas anuidades referentes a filiação.
D) O atleta descoberto com falsa identidade será punido com suspensão automática de 01 ano a partir da data da punição.
E) Em caso de empate no ranking, será utilizado o critério para desempate, favorecendo o atleta que obteve maior somatório na etapa que teve melhor colocação durante o Circuito.
2) HOMOLOGAÇÃO 2015
A) O pedido de datas e homologação de eventos deve ser feito através de ofícios protocolado na FESURF/RN, sendo obrigatória a confirmação de estar ciente de todas as obrigações contidas no livro de regras.
B) Deverão ser repassados para a Federação de Surf do Estado do Rio Grande do Norte, uma taxa referente a realização no valor estipulado pela tabela FESURF/RN. Em eventos Especiais e Nacionais deverão ser repassados 20% das inscrições. Em todos os eventos acima deverão ser repassados 10% das inscrições para as Associações locais. Demais eventos, inclusive internacionais, deverão ser negociados com a entidade.
C) Não haverá inclusão de categorias que não sejam válidas para o Circuito Estadual de Surf Amador nos eventos de dois dias de duração.
D) A inclusão de categorias que não sejam válidas para o Circuito Estadual de Surf Amador, poderá acontecer somente nos eventos de três dias de duração, e deverá ter a prévia autorização do Presidente da FESURF/RN.
E) Serão repassados para as associações locais que sediarem os eventos, 10% do valor arrecadado com as inscrições, desde que haja participação efetiva da mesma para realização do evento [determinada pelo relatório (súmula) oficial do evento].
F) Não poderá haver conflitos de datas de eventos dos Circuitos Oficiais FESURF/RN onde houver as mesmas categorias ou participantes (exceção feita nos eventos de circuitos locais), salvo em casos extremos de falta de datas.
G) Todos os eventos sancionados pela FESURF/RN deverão pagar os custos de premiação de atletas, Comissão Técnica e aluguel de qualquer equipamento que pertença a Federação de Surf, conforme determinado no acordo realizado entre as partes. De maneira alguma o prazo de pagamento poderá ultrapassar de 24 (vinte e quatro) horas após o término do evento, podendo a FESURF/RN romper o contrato de forma unilateral. Novos patrocinadores, realizadores e parceiros da FESURF/RN terão obrigatoriamente que depositar o valor determinado, 10 (dez) dias antes do início do evento. Os eventos que não quitarem o saldo devedor até o prazo estipulado serão retirados do calendário e terão suas datas consideradas disponíveis para eventuais patrocinadores interessados.
H) Toda e qualquer mudança de datas em provas validas pelo estadual FESURF/RN terá que ser informado com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, o não cumprimento acarretara em multa a ser estipulada pela diretoria executiva da federação.
3) DURAÇÃO DOS EVENTOS ESTADUAIS
O evento poderá ter de 2 a 3 dias de duração, de acordo com número de inscritos e do formato pré-estabelecido.
4) MÁXIMO DE INSCRITOS
- Para eventos de 02 dias, serão no máximo 146 atletas. Sendo que o número de vagas por categoria será definido pelo promotor do evento em conjunto com o diretor técnico da federação, tomando em consideração a média de inscritos nas etapas anteriores, a previsão das ondas e as inscrições em curso. A prioridade de inscrição será definida pela data e hora do envio do fax ou e-mail. O valor da inscrição para os Estaduais será de R$ 60,00 por categoria.
A) Em eventos de 03 dias, o limite máximo de inscrições será de 178 atletas.
B) O Diretor de Prova e o Juiz Chefe poderão interromper o processo de inscrições, se considerarem que o cronograma da competição poderá ser comprometido.
C) Apenas em casos extremos, o cronograma será modificado durante a competição com o remanejamento das vagas entre diferentes categorias.
5) SISTEMA DE INSCRIÇÃO.
O Procedimento para inscrição nos eventos do Circuito Estadual de Surf Amador deverá ser o seguinte:
Exigências:
Para participar dos circuitos oficiais da FESURF/RN em 2015 TODOS os atletas amadores terão que obrigatoriamente pagar a taxa de filiação, no valor de R$ 50,00, na primeira etapa em que participarem. Não será permitida a participação de atletas não filiados nas etapas. Atletas filiados após o prazo determinado acima só participarão como convidados, não tendo direito a seeding nem nome no ranking.
Procedimento:
A) O atleta obterá junto a Federação, informações sobre a conta para depósito da taxa de inscrição e taxa de filiação.
B) Após o depósito, (FEITO APENAS DIRETAMENTE NO CAIXA, POIS NÃO SERÃO MAIS ACEITOS DEPÓSITOS REALIZADOS EM CAIXAS AUTOMÁTICOS – ENVELOPES) o comprovante deverá ser enviado via fax ou e-mail para a FESURF RN, com nome (s) e categoria (s).
C) Por último, o competidor deverá confirmar o recebimento do fax e conseqüentemente a sua inscrição no evento, se houver vaga na categoria em questão.
D) Este processo deverá ser feito apenas por essa via bancária, até três dias antes do evento, quando não serão mais aceitas inscrições. Também poderão ser feitas inscrições via EMAIL deste que seguindo as instruções do passo a passo contidas no site.
6) LIMITE DE IDADE para 2015
Categoria Limite de Idade
Open Sem limite de idade
Júnior Até 18 anos completos no ano da competição
Mirim Até 16 anos completos no ano da competição
Iniciantes Até 14 anos completos no ano da competição
Infantil Até 12 anos completos no ano da competição
Petiz Até 10 anos completos no ano da competição
Kids Até 8 anos completos no ano da competição
Sênior Iniciando o ano da competição a partir de 28 anos
Máster Iniciando o ano da competição a partir de 35 anos
Feminino/Jun. Até 18 anos completos no ano da competição
Feminino/Inic. Até 14 anos completos no ano da competição
A) Os atletas das categorias Open, Junior, Mirim, Iniciantes, Infantil, Petiz, Pré Petiz, Feminino Iniciante, Feminino Junior, não poderão ter filiação como profissionais junto a ABRASP e/ou ASP.
B) A categoria Máster não tem restrição PRO desde que o atleta seja natural do Estado do Rio Grande do Norte ou radicado (02 anos) no Estado do RN.
C) Em todas as categorias com limitação por idade, poderá ser exigida a apresentação de documento comprovando a idade. Sem este documento o atleta será impedido de competir e não terá direito a ressarcimento de sua inscrição. O USO COMPROVADO DE DOCUMENTO FALSO SERÁ PUNIDO DE ACORDO COM OS DISPOSITIVOS CONSTANTES DO CÓDIGO BRASILEIRO DE JUSTIÇA DESPORTIVA.
D) Atleta com WO na 1ª fase pode retornar ao evento se ainda houver vaga nas baterias seguintes da 1ª fase apenas; desde que seja paga nova inscrição.
E) Atleta com WO a partir da 2ª fase não ganha os pontos referentes à última posição na bateria.
F) Se por justa causa algum atleta for impedido de chegar à área de competição em tempo para sua bateria, então o cronograma poderá ser alterado, desde que haja um comunicado ao Gerente do Circuito ou ao Árbitro Chefe em tempo hábil para tal e todos os atletas da categoria em questão sejam comunicados e estejam de acordo.
G) Baterias com dois ou menos atletas, terão duração de 05 (cinco) minutos quando: Na 1ª fase ou quando for comunicado ao Gerente do Circuito ou ao Árbitro Chefe da impossibilidade de atleta (s) classificado (s) em se apresentar para competir de modo que apenas dois ou menos atletas vão para a água.
H) Categoria Pré Petiz: O competidor que estiver surfando sem o auxilio do caddie, terá a prioridade de escolher e surfar a onda em toda sua extensão. O competidor que estiver sendo auxiliado pelo caddie, não poderá exercer nenhum tipo de pressão na disputa da onda. Todos os competidores poderão ser empurrados.
I) Categoria Petiz: Não poderão ser empurrados, mas os caddies ficam autorizados a acompanhar os atletas na água, limitando-se a ajudar em situações de risco, segurando e impulsionando o competidor. Não é permitido empurrar na remada, e nem nas direções paralelas a praia.
J) Os caddies somente poderão entrar na água com prancha, quando o mesmo for autorizado pela direção de prova ou pelo Juiz Chefe da competição, o caddie somente poderá ajudar a um competidor por bateria e caso aconteça de ajudar mais de um, o mesmo deverá, sair da água imediatamente e caso o mesmo permaneça na água, o atleta que ele ajudou inicialmente receberá uma interferência.
L) Todos os caddies deverão usar a mesma cor da camiseta de seu atleta.
7) PREMIAÇÃO MÍNIMA DOS EVENTOS.
A) As Empresas promotoras/promoters dos eventos válidos para o Circuito FESURF/RN 2012 deverão oferecer premiação aos 04 (quatro) primeiros colocados de cada categoria (e aos semi-finalistas).
B) EVENTO ESTADUAIS – PREMIAÇÃO MÍNIMA.
Categoria 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar
Open Prancha (*) Kit Kit Kit
Junior Prancha (*) Kit Kit Kit
Mirim Prancha (*) Kit Kit Kit
Iniciantes Prancha Kit Kit Kit
Infantil Prancha Kit Kit Kit
Petiz Bloco Kit Kit Kit
Pré-Petiz Bloco Kit Kit Kit
Feminino/Open Prancha Kit Kit Kit
Feminino/Jun. Prancha Kit Kit Kit
Sênior Prancha Medalhas Medalhas Medalhas
Máster Prancha Medalhas Medalhas Medalhas
C) EVENTO LOCAIS – PREMIAÇÃO MÍNIMA:
- Troféus e medalhas de 1º a 4º lugar.
Obs: Os organizadores e associações ficam livres para qualquer tipo de aumento na premiação, desta maneira, aumentando o prestígio de seu evento.
8) PONTUAÇÃO:
A) ESTADUAL
A pontuação adotada obedecerá ao seguinte quadro, sendo que classificados abaixo da 64a posição receberão todos 1 ponto para efeito de participação em ranking.
Colocação
1 1000 17 185 33 34 49 06
2 900 18 167 34 31 50 06
3 810 19 150 35 28 51 05
4 729 20 135 36 25 52 05
5 656 21 122 37 23 53 04
6 590 22 109 38 20 54 04
7 531 23 98 39 18 55 03
8 478 24 89 40 16 56 03
9 430 25 80 41 15 57 03
10 387 26 72 42 13 58 02
11 349 27 65 43 12 59 02
12 314 28 58 44 11 60 02
13 282 29 52 45 10 61 02
14 254 30 47 46 09 62 02
15 229 31 42 47 08 63 01
16 206 32 38 48 07 64 01
B) ASSOCIAÇÕES LOCAIS
A pontuação adotada obedecerá ao seguinte quadro, sendo que classificados abaixo da 64a posição receberão todos 0,5 pontos para efeito de participação em ranking.
Colocação Local1 500 17 92 33 17 49 03
2 450 18 83 34 15 50 03
3 405 19 75 35 13 51 03
4 364 20 67 36 12 52 02
5 328 21 60 37 11 53 02
6 295 22 54 38 10 54 02
7 265 23 49 39 09 55 02
8 239 24 44 40 08 56 01
9 215 25 39 41 07 57 01
10 193 26 35 42 06 58 01
11 174 27 32 43 05 59 01
12 156 28 29 44 05 60 01
13 141 29 26 45 05 61 01
14 126 30 23 46 04 62 0,5
15 114 31 21 47 04 63 0,5
16 102 32 19 48 03 64 0,5
9) EQUIPE TÉCNICA:
A) EVENTO ESTADUAL
CARGO QUANTIDADE VALORES P/DIA (R$)
Árbitro Chefe 02 640,00 (160,00 x 4)
Árbitro Estadual 04 880,00 (110,00 x 4)
Árbitro Local 02 440,00 (110,00 x 2)
Locutor 02 440,00 (110,00 x 2)
Árbitro Praia(B.marshell) 01 140,00 (70,00 x 2)
Árbitro Auxiliar(spotter) 02 140,00 (70,00 x 2)
Segurança de água 02 140,00 (70,00 x 2)
Segurança de terra 01 140,00 (70,00 x 2)
Total 16 3.260,00
OBS: O prazo máximo para o pagamento da Comissão Técnica , será 4 horas antes ao termino do evento.
TABELA DE AJUDA DE CUSTO PARA COMISSÃO TÉCNICA:
Eventos no Estado do RN:
• Baía Formosa: R$ 40,00
• Tibal do Sul - Pipa: R$ 30,00
• B. Cunhaú: R$ 40,00
• Tabatinga: R$ 30,00
• Cotovelo: R$ 20,00
• Cajueiro: R$ 50,00
• Galinhos: R$ 60,00
- Todos os eventos organizados pela FESURF/RN, deverá fornecer para a comissão técnica (staff), café da manhã, almoço, jantar (para os membros de fora do município) e água a vontade.
O mesmo procedimento do exemplo acima será utilizado como base para eventos fora da cidade de Natal.
B) EVENTO LOCAL.
CARGO QUANTIDADE VALORES P/DIA (R$)
Árbitro Chefe 01 100,00 (100,00 X 1)
Árbitro Local 05 250,00 (50,00 X 5)
Locutor 01 150,00 (75,00 X 2)
Árbitro Praia 01 50,00 (50,00 X 1)
Total 08 550,00
10) EXIGÊNCIAS TÉCNICAS PARA EVENTOS 2013
• Eventos Estaduais e Locais
A) Sistema de computação obrigatório em eventos estaduais.
B) Estrutura de praia: Padrão FESURF/RN (Palanque confortável de 8x4 com sala técnica, divisórias para juízes, sala de locução e secretaria.
C) Staff deve obedecer aos quadros estabelecidos acima. Obs: Outras funções tem livre negociação.
D) Obrigatoriedade do logotipo da FESURF/RN no pôster do evento bem como nas camisas promocionais, na mesma proporção da Associação local da praia onde esta sendo realizado o evento.
E) Obrigatoriedade do logotipo da FESURF/RN no palanque e pódio do evento.
F) Obrigatoriedade do logotipo da FESURF/RN e da Associação local na camiseta do evento.• Eventos de Surf Treino [realizados em 1(um) dia].
Obs: em eventos do tipo Surf treino o nº de inscritos não poderá ultrapassar a 48 (quarenta e oito) atletas.
11) FILIAÇÃO
1.COMPETIDORES: A Filiação dos atletas (amadores) em 2013 deverá ser paga até a data da 2ª competição que participar válida pelo circuito estadual no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais), tendo direito à carteirinha de identificação e livro de regras.
2.PONTUAÇÃO NO RANKING: Somente os atletas filiados em dia com suas anuidades poderão ter seus nomes nos respectivos rankings estaduais.
3.ATLETAS NASCIDOS EM OUTROS ESTADOS:
A) Membro Residente: atletas residentes no Estado do Rio Grande do Norte por no mínimo 02 (dois) anos (02 temporadas completas) para amadores.
Obs: desde que estejam em dias com suas anuidades por período superior a dois anos sem atrasos.12) DISCIPLINAS DO CIRCUITO
Foram determinadas ações disciplinares para as diversas situações e outras que serão criadas à medida que surjam casos específicos.
A) Todos os surfistas deverão liberar a área de competição antes do início da primeira bateria do dia, assim que solicitados para isso, ou haverá uma multa no valor de 01 (uma) inscrição, e em caso de reincidência, o competidor entrará na sua próxima bateria automaticamente com 01 (uma) interferência.
B) Camisetas de competição – Todo o atleta deverá comparecer pessoalmente ao Árbitro de Praia, para pegar sua camiseta de competição e deverá vesti-la e retira-la nesta local, entregando-a diretamente ao Árbitro de Praia. O atleta não deverá em hipótese alguma, retirar a camiseta do corpo no trajeto bateria-palanque ou poderá ser penalizado com uma interferência na sua próxima bateria, independente do evento em questão.
C) Infrações e penalidades:
Atos de indisciplina, agressões, desrespeito à comissão e qualquer outro caso que de acordo com a organização possa ser considerado atentatório à boa conduta esportiva poderá ser punido tendo como base o Livro de Regras da Associação Brasileira de Surf Profissional. Senão através dos dispositivos constantes do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
D) Os infratores e os atos que requeiram punição serão descritos em um relatório feito pelo Diretor do Circuito, baseado nos relatórios do staff técnico da prova (Arbitro Chefe, Árbitro, Árbitro de Praia, Árbitro Auxiliar, Seguranças, etc). Serão considerados infratores: Atletas, patrocinadores, técnicos, organizadores, membros do staff, pessoas envolvidas diretamente nos eventos e imprensa.
E) Os membros da FESURF/RN e atletas competidores que forem multados por qualquer motivo só poderão participar dos eventos seguintes mediante o pagamento da multa estabelecida pela entidade e cumprimento da penalidade.
F) As reclamações exacerbadas ou atos de indisciplina de pessoas ligadas diretamente a algum atleta (técnicos, patrocinadores, parentes, etc.) poderão acarretar em punição, conforme o caso, ao atleta envolvido.
G) Todos os atletas deverão estar no local da competição, com 30 (trinta) minutos de antecedência para o início da prova.
H) Os atletas que não comparecerem as suas baterias até a mesma ser autorizada a entrar no mar, serão substituídos pelos alternates de acordo com a ordem de inscrição fornecida pelo Diretor Técnico da prova.
I) Todos atletas serão notificados da punição com no máximo até 7 (sete) dias após o evento, ou até mesmo no local do evento, desde que seja por escrito ou por e-mail.
J) Os atletas terão no máximo, mais 7 (sete) dias após receber sua notificação, para ter o seu direito de resposta, caso não as faça dentro deste prazo, o caso será julgado a revelia.
K) Os atletas só terão suas reclamações aceitas, se as mesmas forem feitas por escrito ou por e-mail, endereçado a FESURF/RN, ou caso seja durante o evento, a mesma deverá ser direcionada ao Chefe dos árbitros da competição em questão.
L) Todos os atletas amadores que competirem em eventos profissionais, serão julgados e enquadrados as regras da categoria Profissional.
13) CIRCUITOS INTERNOS DE ASSOCIAÇÕES
A) EVENTOS INTERNOS: Homologação com custo zero, porém obrigatória.
B) EVENTOS INTERNOS COM CATEGORIAS ABERTAS: eventos de Associação abertos à participação de atletas de outras Associações. Homologação com custo zero, porém obrigatória. Se na analise da FESURF/RN, esse evento exceder o padrão que o insere na categoria de evento interno, este será considerado “evento especial” e sujeito a suas especificações.
B.1) O pedido de datas e homologação de eventos deve ser feito através de solicitação protocolada na FESURF/RN com a confirmação de conhecimento sobre as regras da FESURF/RN.
B.2) A FESURF/RN analisará o projeto e fará os ajustes, quando estes se fizerem necessários, inclusive com relação a datas.
OBS. OS ATLETAS, ÁRBITROS, STAFF E PROMOTORES QUE PARTICIPAREM DE EVENTOS QUE SEJAM REALIZADOS SEM A DEVIDA HOMOLOGAÇÃO DA FESURF/RN, SERÃO AFASTADOS DOS QUADROS DA FEDERAÇÃO DE SURF DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE POR ATÉ UM ANO, SEM PODEREM COMPETIR OU REALIZAR SUAS FUNÇÕES JUNTO A ENTIDADE. PORTANTO, É IMPERATIVO QUE OS ATLETAS, ÁRBITROS E STAFF; CERTIFIQUEM-SE JUNTO A FESURF/RN QUANTO A HOMOLOGAÇÃO DOS EVENTOS LOCAIS INTERNOS OU ABERTOS, QUE PARTICIPAREM.
AS ASSOCIAÇÕES ENVOLVIDAS NA REALIZAÇÃO DE TAIS EVENTOS, RECEBERÃO MULTA DE R$ 500,00 (Quinhentos reais), DOBRANDO EM CASO DE REINCIDÊNCIA.
14) EVENTOS ABERTOS/ESPECIAIS: Eventos de grande porte de Associação, abertos à participação de atletas de outras Associações em todas as categorias.
A) O pedido de datas e homologação de eventos deve se feito através de solicitação protocolada na FESURF/RN com a confirmação de conhecimento sobre as regras da FESURF/RN.
B) A FESURF/RN analisará o projeto e fará os ajustes, quando estes se fizerem necessários, inclusive com relação a datas.
C) O promotor/ Associação fará o acerto da porcentagem devida em até 02 (dois) dias após o término do evento.
B) Quadro técnico em eventos especiais (com patrocinador):
CARGO QUANTIDADE VALORES P/DIA (R$)
Árbitro Chefe (02) 500,00 (250,00 X 2)
Árbitro Estadual (03) 600,00 (200,00 X 3)
Árbitro Local (03) 600,00 (200,00 X 3)
Locutor (02) 400,00 (200,00 X 2)
Árbitro de Praia (01) (110,00 X 2)
Árbitro auxiliar (02) 240,00 (120,00 X 2)
Segurança de terra (02) 180,00 (90,00 x 2)
Segurança d'água (02) 220,00 (110,00 x 2)
Total (17) R$ 5.700,00
15) PROCEDIMENTOS PARA CONVOCAÇÃO DA COMISSÃO TÉCNICA
A) As convocações deverão ser feitas até o dia 10 do mês corrente; de dois em dois meses; exceto em eventos homologados com prazo menores que o pré-estabelecido acima.
B) O membro da comissão Técnica que for convocado e não confirmar sua presença até a terça-feira que antecede o evento será automaticamente substituído.
c) Os árbitros escalados não poderão atuar nas baterias onde houver algum vínculo parentesco ou profissional com os atletas. (irmãos, primos pais, técnicos, patrocinador, professor de Escolas de Surf e etc.)
D) Os membros da Comissão Técnica deverão estar no local de trabalho, 30 (trinta) minutos antes do início da competição.
E) Cabe aos membros da parte técnica (staff), utilizar o uniforme fornecido pelo patrocinador.
F) O árbitro terá obrigação de fornecer um e-mail e telefone para a FESURF/RN, para que o mesmo seja convocado, caso contrário, não será mais escalado.
CRITÉRIOS PARA CONVOCAÇÃO DE ÁRBITROS:
1- Saber o critério de julgamento na impecavelmente e saber aplicá-lo.
2- Confiabilidade (na hora de decidir uma bateria, o árbitro acertar a nota, dar uma interferência para o atleta certo, etc.)
3- O árbitro não deve ficar esperando o Chefe dos árbitros para lançar a sua nota no papel.
4- Feeling5- Boa concentração
6- Boa comparação
7- Adaptação as mudanças do mar.
8- Pontualidade.
9- Ser participativo e atender ao árbitro chefe, sem ficar criando polêmicas.
10- Ser cordial e participativo, sempre que for solicitado.
11- Mesclar sempre que possível, árbitros novos com árbitros mais experientes.
12- Trabalhar com os chefes de árbitros dos locais onde estiverem sido feitos os eventos, sempre que for possível.
16) ATRIBUIÇÕES DOS COORDENADORES TÉCNICOS:
- O Coordenador Técnico responsável pelo evento, deverá encaminhar para o Diretor Técnico da FESURF/RN no prazo máximo de 7 (sete) dias, a “Súmula Padrão FESURF/RN”, devidamente preenchida e assinada.
17) PERCENTUAL DAS INSCRIÇÕES
O total de 20% do valor arrecadado com as inscrições será retido pela FESURF RN que repassará 10% para as Associações Locais que sediarem os eventos, desde que haja participação efetiva da mesma para realização do evento [determinado pelo relatório (súmula) oficial do evento].
18) DISCIPLINAS DO CIRCUITO:
Foram determinadas ações disciplinares para as diversas situações e outras que serão criadas à medida que surjam casos específicos.
A) Todos os surfistas deverão liberar a área de competição antes do início da primeira bateria do dia, assim que solicitados para isso, ou haverá uma multa no valor de R$ 100,00 (cem reais) podendo até ocorrer à desclassificação do atleta reincidente ou suspensão por uma etapa, dependendo da gravidade do caso.
B) Todos os surfistas que venham a causar danos ou destruição intencional à propriedade alheia ou danos à imagem do surf terão seus atos descritos na súmula do evento para julgamento de acordo com dispositivos constantes do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, quando serão então determinadas as penalidades que podem ir de uma multa de R$ 100,00 (cem reais) à R$ 2.000,00 (dois mil reais) e até a desclassificação e perda dos pontos no ranking da FESURF/RN.
C) Serão considerados infratores:• Atletas
• Patrocinadores
• Técnicos
• Organizadores
• Membros do Staff
• Pessoas envolvidas diretamente nos Eventos
• Imprensa
D)Camisetas de Competição - Todos os atletas devem comparecer pessoalmente ao local destinado à entrega das camisetas de competição pelo Árbitro de Praia.Todos deverão vesti-la e retira-la somente neste local, entregando-a diretamente ao Árbitro de Praia imediatamente após o término de sua bateria. O atleta não deverá em hipótese alguma, retirar a camiseta do corpo no trajeto bateria-palanque ou receberá uma advertência, e se houver reincidência, será aplicada uma multa no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais).
19) INFRAÇÕES E PENALIDADES:
– Punições para atletas: A FESURF/RN deve notificar o atleta infrator em um prazo máximo de 7(sete) dias, podendo ser advertido no próprio local da competição, desde que, esta notificação seja feita por escrito ou por e-mail. O atleta infrator deverá mandar sua defesa para a FESURF/RN com um prazo máximo de 10(Dez) dias, também por e-mail ou por escrito.
• Agressão aos árbitros ou membros do staff: R$ 200,00 (duzentos reais) + suspensão automática de 6 a 12 meses• Gestos de insultos aos Árbitros ou membros do Staff: R$ 50,00 a R$ 200,00
• Ofensas verbais aos Árbitros ou superiores: R$100,00
• Rasgar ou rasurar papeletas técnicas: R$ 50,00
• Ofensas verbais na área do evento: R$100,00
• Ofensas verbais aos membros do staff: R$100,00
• Danos à propriedade do patrocinador: R$ 200,00 + custos
• Danos à imagem do surf por indisciplina no local do evento, hotéis, restaurantes, etc: R$ 300,00 a R$ 2.000,00 + suspensão de 6 a 24 meses.
• Surfar na área de competição: R$100,00 por onda surfada• Ofensas à imprensa: R$ 200,00
• Agressão à imprensa: suspensão automática de 6 a 12 meses + multa de R$ 1.000,00
• Não atender à imprensa quando solicitado: R$100,00
• Árbitros que não apresentam boa conduta: R$100,00 a R$ 1.000,00 + advertência e/ou suspensão em caso de reincidência.
• Árbitros que não cumprem revezamentos: R$ 50,00 + advertência e/ou suspensão em caso de reincidência.
- Os membros da FESURF/RN que forem multados por qualquer motivo só poderão participar dos eventos seguintes mediante o pagamento da multa estabelecida pela entidade.
-As reclamações exacerbadas de pessoas ligadas diretamente a algum atleta (exemplos: técnicos, patrocinadores, familiares, etc) poderão acarretar em multa ou outras penalidades ao atleta envolvido.
REGRAS GERAIS DE COMPETIÇÃO
1) FORMATO:
A) Nas baterias de 4 surfistas, 50% dos competidores avançam para a fase seguinte. Nas repescagens ou em situações extremas poderão ser classificados de 1 a 3 atletas por bateria.
B) Baterias de 6 atletas poderão acontecer quando necessário nos eventos amadores, ou em situações extremas de surf, e somente no primeiro round da triagem no caso dos eventos Profissionais.
2) TEMPO DE BATERIA E REGRAS GERAIS DE COMPETIÇÃO:
A) Circuito Amador: Todas as baterias terão o tempo mínimo de 15 minutos. Dependendo das condições, o Diretor Técnico pode determinar que estas tenham até 20 minutos.
B) Circuito Profissional: O tempo mínimo de bateria das primeiras fases das triagens será de 20 minutos, podendo sofrer alterações de acordo com as condições do mar, tanto para menos quanto para mais.
C) As baterias deverão ter seu tempo marcado através de um cronômetro eletrônico e nunca por um relógio analógico.
D) A duração oficial das baterias deve ser determinada pelo Árbitro Chefe e pelo Diretor de Prova.
E) Todas as baterias deverão começar em frente da área do palanque no "outside", ou os surfistas poderão iniciá-la na praia, mediante orientação do Locutor e/ou do Árbitro de Praia, quando for o caso.
F) Deverá ser usada uma sirene para iniciar e terminar as baterias. Um toque para iniciar e dois toques para terminar.
G) Deverá ser usada uma placa de tempo, com dimensão mínima de 1 metro quadrado. Verde para começar a bateria e amarela para indicar os seus cinco minutos finais.
H) O locutor deverá fazer uma contagem regressiva aos cinco segundos do final da bateria. Ao atingir "zero" a mesma encerrar-se-á imediatamente, a placa amarela será abaixada e não deverá aparecer nenhuma placa. O final da bateria ocorrerá no primeiro sinal da sirene.
I) O surfista poderá descer uma onda na área de competição antes do início de sua bateria, não sendo computada esta onda.
J) No caso de um surfista pegar uma onda após o início da bateria seguinte ou anterior à sua, se em evento amador, receberá uma multa através do locutor e em caso de reincidência poderá receber uma suspensão, independentemente do evento em questão. Em eventos profissionais receberá multa no valor de R$ 500,00 por cada onda surfada, não sendo computada interferência nesse caso.
K) Ao final da bateria, o surfista deverá estar claramente com a posse da onda, fazendo um movimento para levantar-se e com as mãos já tendo deixado as bordas de prancha, para que a onda seja contada.
L) Sob nenhuma circunstância haverá prorrogação de tempo, uma vez iniciada a bateria. Se a mesma for interrompida por qualquer razão, esta deverá iniciar-se no tempo exato em que foi interrompida até o final pré-estabelecido. Exceção será possível, se a bateria ao ser interrompida, estiver sem vantagem para nenhum dos competidores, e pela condição do mar, tornar-se impossível manter-se a mesma escala de notas.
M) O Diretor de Prova e o Tour Manager são as únicas pessoas que poderão dar informações oficiais sobre horários e formação das baterias. Se por acaso alguém, que não eles, passar informações erradas que causem a perda de uma bateria a algum atleta, não será responsabilidade do evento e da FESURF/RN, ficando o atleta sem condições de protestar.
N) Em eventos profissionais, no caso da ausência de um competidor no evento principal, após o mesmo já ter sido iniciado, a reclassificação não ocorrerá e a bateria será disputada apenas por três surfistas. O atleta ausente terá direito à sua premiação em dinheiro e aos pontos relativos à sua colocação desde que tenha uma justificativa plausível. O atleta pré-classificado que não comparecer à sua bateria, só terá direito à premiação e aos pontos que fizer jus, caso faça o “check in” com o Árbitro de Praia antes da bateria e que também tenha uma justificativa convincente para o não comparecimento.
O) Nos casos em que as condições do mar não apresentem o tamanho mínimo exigido (30 cm), o campeonato deverá ser realizado em outro lugar que ofereça condições, ou transferido para outro horário ou para outro dia. No caso do campeonato ser oficialmente cancelado, após o início do evento principal, os pontos e os prêmios disponíveis, deverão ser divididos entre os atletas que estiverem classificados para a respectiva fase.
P) Eventos profissionais: Deverá ser incluído nas relações de baterias, na divulgação dos resultados e nos “releases” para a Imprensa, o nome dos patrocinadores dos atletas inscritos nos eventos, desde que fornecidos por eles no ato da inscrição.
Q) Nos eventos da FESURF/RN, os resultados polêmicos, exclusivamente referentes a interferências poderão voltar atrás, desde que seja comprovado o erro através de um vídeo que o atleta deverá apresentar ao Árbitro Chefe com até, no máximo, 10 minutos após o término de sua bateria. A decisão final será do Árbitro Chefe em conjunto com o representante da FESURF/RN presente ao evento
3) MÁXIMO DE ONDAS:
A) Eventos Amadores: Haverá um máximo de 10 ondas por bateria para cada competidor com exceção das finais que poderão ser de até 15 ondas. O competidor deverá ser informado quando faltarem 2 ondas, quando faltar 1 onda e quando completar o número máximo de ondas para a bateria em questão. Se surfar mais de 10 ondas no tempo limite da bateria será penalizado com uma advertência oral e em seguida com uma interferência na próxima bateria, independente do campeonato em questão. Além disso, quem permanecer na água após sua última onda será penalizado com uma interferência se:
1) descer qualquer onda extra que atrapalhe outro competidor.
2) interfira em qualquer competidor remando ou colocando-se no “outside”.
B) Eventos Profissionais: Haverá um máximo de 10 até 15 ondas por bateria para cada competidor, quando forem computadas as 2, 3 ou 4 melhores ondas, com exceção das finais, onde poderão ser surfadas até 15 ondas. O competidor deverá ser informado quando completar sua 8a e/ou 13ª onda. Se o surfista exceder o número limite de ondas durante o tempo de bateria, será penalizado com uma multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais) por onda surfada. Além disso, aquele que permanecer na água após a sua 10a e/ou 15a onda, será penalizado com uma interferência nos casos em que:
- Desça qualquer onda extra que atrapalhe outro competidor;
- Interfira em qualquer competidor remando ou colocando-se no “outside”.
4) SOMA DAS ONDAS:
A) A soma nas baterias do evento principal e nas triagens são iguais. No caso, a maior e a menor nota dada pelos árbitros a cada onda, são eliminadas, somando-se as duas notas intermediárias. Ao final da bateria, as 2, 3 ou 4 melhores pontuações de cada surfista serão destacadas e somadas. O surfista que obtiver o maior número de pontos será o vencedor.
B) Nas finais deverão ser somadas as 2, 3 ou 4 melhores pontuações, de acordo com as condições do mar.
5) EMPATES:
A) Nas baterias do evento principal e triagens deverão ser somadas apenas as 2, 3 ou 4 melhores pontuações. Permanecendo o empate, somam-se as 3, 2 melhores e depois a melhor nota. Se permanecer o empate, passa-se a somar as 5, 6, ou seguintes melhores pontuações, até o desempate.
B) Somente baterias sem condições de desempate irão à água novamente, mediante a autorização do Diretor de Prova.
6) DIREITO DE PASSAGEM EM BATERIAS DE 4 SURFISTAS E QUANDO NÃO HOUVER
PRIORIDADE EM BATERIAS DE 2 SURFISTAS :
A posse da onda ou direito de passagem nestas condições vai variar de acordo com os tipos de mar a serem citados a seguir, de acordo com o local onde estiver ocorrendo à competição. É responsabilidade dos Árbitros e do Árbitro Chefe determinar quem tem a posse ou direito de passagem, baseado na formação da onda, se o maior potencial for para esquerda ou para a direita, independente de quem ficou em pé primeiro. Na maioria das situações, esta condição é que indicará a posse da onda, com exceção para a regra de múltiplos picos (beach break). Se na entrada da onda não for possível determinar o seu lado predominante, o direito de passagem será do surfista que primeiro fizer uma virada definida para a direção que escolher.
l) POINT BREAK
Quando existir apenas uma direção disponível e qualquer onda quebrar, o surfista na parte interna terá sempre o direito incondicional de surfá-la por toda sua extensão.
ll) UM PICO (Fundo de areia, pedra ou coral)
Onde houver um pico bem definido, com direitas e esquerdas disponíveis, o surfista que estiver mais próximo do centro do pico da onda terá direito incondicional de surfá-la durante a sua extensão na direção que escolher (cavando para a direita ou para a esquerda). Um segundo surfista poderá ir na mesma onda, sem estar cometendo interferência desde que não atrapalhe o que primeiro estabeleceu o direito de surfá-la (ou seja, não poderá cortar a trajetória do primeiro surfista para ganhar o lado oposto da onda ou atrapalhá-lo).
lll) MÚLTIPLOS PICOS AO ACASO (Beach Break)
Nestas condições, a posse poderá variar de acordo com a natureza individual de cada onda.
A - Com um pico, o surfista poderá ir em qualquer direção, conforme definido anteriormente.
B - Com dois picos, existirão casos em que uma ondulação terá dois picos separados - definidos - que se encontrem eventualmente. Embora dois surfistas tenham a posse de seus respectivos picos aquele que ficar em pé primeiro, será considerado como tendo a posse e o segundo deverá dar passagem, saindo da onda ou não, desde que ele não atrapalhe o surfista que subiu primeiro em sua prancha.
C - Se dois surfistas ficarem em pé ao mesmo tempo em picos separados que se encontrarem eventualmente, então:
- se ambos derem passagem, indo reto ou saindo da onda, de forma que um não atrapalhe o outro, não haverá qualquer tipo de interferência.
- se colidirem ou atrapalharem-se, os árbitros darão a interferência ao surfista que tiver sido o agressor.
- se nenhum der passagem, aliviando a trajetória ou saindo da onda e ambos assumirem a responsabilidade da colisão será marcada uma interferência dupla.
- O cruzamento de trajetória é tolerável. Se levantarem ao mesmo tempo e houver colisão, a interferência será do agressor, neste caso poderá, ainda, haver a possibilidade de dupla interferência.
O cruzamento de trajetória será apenas tolerado em situações onde:
1 – Ambos os surfistas após cruzarem-se sigam em direção oposta, sem que um não lese o potencial do outro.
2 – Caso um atleta levante-se primeiro (tirando as duas mãos das bordas) e definindo claramente uma direção (direita ou esquerda), desde que esteja ao centro de uma onda com duas direções possíveis e sem uma direção explicitamente predominante, o outro atleta poderá surfar em direção oposta àquela escolhida por seu oponente sem estar cometendo interferência, somente se no momento do cruzamento de trajetória a maioria dos árbitros entenderem que o mesmo não lesou o potencial de pontuação do outro, que conquistou o direito de surfar a onda primeiro.
3 – Caso ambos levantem-se ao mesmo tempo (tirando as mãos das bordas) e definam direções opostas sem que haja um lado explicitamente predominante (direita ou esquerda) e nesse percurso houver uma colisão será anotada interferência DUPLA. Caso um dê passagem, e o outro provoque a colisão, a interferência será anotada para o surfista agressor.
7) DIREITO DE PASSAGEM EM BATERIAS HOMEM X HOMEM
A – Nas baterias de dois competidores, o sistema de placa de prioridade irá determinar a posse da onda. O surfista com a primeira prioridade terá o direito incondicional de passagem para ambos os lados da onda que escolher. O segundo surfista poderá eventualmente pegar a mesma onda daquele que tenha a prioridade, desde que haja uma distância entre ambos e os Árbitros entenderem que sua entrada e permanência na onda não prejudicaram o potencial de pontos do atleta com a primeira prioridade. Esta onda contará normalmente para aquele que não tinha a primeira prioridade e será computada no total de ondas permitido.
B – Tão logo o surfista que tiver a prioridade fique em pé na onda escolhida, o segundo surfista deve parar de remar naquele ponto e dar passagem. Se o segundo surfista remar ou pegar a mesma onda do surfista com a prioridade e isso lesar o potencial de pontuação do mesmo, será então chamada interferência de prioridade.
C – O competidor que cometer a interferência perde automaticamente a prioridade.
D – Em baterias H X H em caso de interferência o atleta perderá 50% da pontuação de sua segunda melhor onda de somatório (no caso de somarem duas ondas) somente se no momento da interferência não houver prioridade alocada para nenhum dos dois competidores.
E – Se em uma situação que o surfista que não tem a primeira prioridade vier surfando uma onda e o atleta que detém a primeira prioridade remar e entrar nesta mesma onda, para o mesmo lado; então, o surfista que vinha surfando antes, mas não tinha a prioridade adquirida, deverá sair imediatamente, sem lesar em hipótese alguma o potencial de pontos daquele que tem a prioridade, caso contrário cometerá interferência.
F - Se um surfista que não tem a primeira prioridade vier surfando uma onda e o atleta que detém a primeira prioridade remar e não conseguir entrar na onda, perderá imediatamente a primeira prioridade.
G – Se o surfista, ao se dirigir para a linha de arrebentação, ficar no caminho de um adversário e uma colisão acontecer, a decisão será dos árbitros, avaliando se a colisão foi proposital ou não.
8) Regra Básica
A) O surfista que estiver na parte interna da onda tem o direito incondicional de surfá-la por toda sua extensão. A interferência será caracterizada se durante o seu trajeto a maioria dos árbitros entender que um outro competidor lesou o potencial de pontos que o surfista que tinha a posse da onda poderia obter.
B) Qualquer competidor que se levantar à frente do surfista que estiver com a posse, tem a chance de sair da onda sem estar cometendo interferência a não ser que: ele lese o potencial de pontos a ser atingido pelo surfista mais próximo do pico da onda, incluindo no caso: pressão excessiva na remada, segurar a cordinha, ou mesmo quebrar uma sessão da onda.
C) No caso de ter cometido duas interferências em uma mesma bateria, o surfista infrator deverá sair da água imediatamente após ser informado que cometeu a sua segunda interferência, ou receberá uma multa de R$100,00 a R$ 500,00.
9) CRITÉRIO DE ESCOLHA DE DIREITO DE PASSAGEM
A definição do critério do Direito de Passagem será de responsabilidade do Árbitro Chefe da FESURF/RN.
10) JULGAMENTO
“O surfista deverá desenvolver a sua performance nas baterias, dentro dos critérios chaves do critério de julgamento da FESURF/RN para maximizar o seu potencial de pontos.”
Os juízes analisam os seguintes conceitos chaves quanto avaliam e pontuam as ondas surfadas em uma bateria:
-Compromisso e grau de dificuldade nas manobras-Manobras inovadoras e progressivas
-Combinação das principais manobras
-Variedade de manobras
-Velocidade, pressão e fluidez
É importante notar que a ênfase em determinados conceitos deste critério depende muito do local e das condições apresentadas, bem como das mudanças nas condições do mar durante o dia.
Escala Utilizada:
0,0 - 1,9 = Ruim
2,0 – 3,9 = Fraco
4,0 – 5,9 = Regular
6,0 – 7,9 = Bom
8,0 – 10,0 = Excelente
11) FORMATO:
A – Nas baterias de 4 surfistas, 50% dos competidores avançam para a fase seguinte. Nas repescagens ou em situações extremas poderão ser classificados de 1 a 3 atletas por bateria.
12) SISTEMA DE PONTUAÇÃO E REVISÃO DE ONDAS:
A – Revisões de ondas pelo sistema de vídeo só serão permitidas em caso de ondas supostamente perdidas e não avaliadas dentro da área de competição e do tempo oficial da bateria. Nesta circunstância, o resultado ficará indefinido e a será informado oficialmente após decisão oficial dos árbitros presentes e mais o representante da ABRASP no evento ao final da respectiva fase.
B – Revisão de ondas pelo sistema de vídeo para contestação de nota, só será aceita mediante protesto escrito encaminhado a direção técnica pelo atleta envolvido ou técnico devidamente filiado à entidade. Essa revisão não permite a mudança da nota e só será realizada como esclarecimento e no final do dia, conforme a disponibilidade de tempo. Apenas terão acesso a essa revisão membros do conselho dos atletas, os atletas envolvidos e o técnico dos mesmos, devidamente filiados à ABRASP.
C – Se qualquer evento desejar usar palanque duplo (seja pela condição das ondas ou tempo útil para a conclusão da prova) deverá ter a aprovação do representante da ABRASP, Árbitro Chefe e Diretor de Prova, em conjunto com o realizador do evento e mais um representante do Conselho Executivo (atleta), para então fazê-lo. Eles devem ter uma área neutra de no mínimo 100 metros de intervalo entre cada uma das áreas técnicas de cada estrutura montada.
D – Se as condições mostram que os palanques duplos necessitam ser utilizados durante um evento, o representante da ABRASP no evento, o Árbitro Chefe, o Diretor de Prova e um Representante dos Surfistas deverá ser consultado. O não cumprimento deste item poderá resultar em multa para o evento.
E – Se as condições mostrarem que os palanques duplos precisam ser utilizados, um quadro mínimo com três Árbitros (com toda a contagem de pontos dos Árbitros direcionados à média final) será utilizado.
F – No caso da divisão em duas estruturas, o sistema de computação será prioritariamente utilizado no palanque principal e, caso seja possível, um sistema auxiliar também será utilizado no segundo palanque. Todos os resultados serão anunciados no palanque principal.
13) REGRA DE PRIORIDADE
A – O Árbitro de Prioridade será a referência da prioridade, usando placas coloridas que correspondem às cores das camisetas usadas pelos surfistas da bateria, para a indicação da prioridade. O sistema de placas será o indicativo principal da regra de prioridade, sendo a locução o sistema auxiliar. Os dois atletas entram em condições de igualdade na água, prevalecendo - até que a primeira onda seja surfada na bateria - o critério normal de interferência. A partir do momento em que a primeira onda é surfada, o surfista oponente passará a ter automaticamente a primeira prioridade a não ser que um dos competidores surfe uma onda antes do início de bateria. Se isto acontecer, então seu oponente começará a bateria automaticamente com a primeira prioridade. Deverá ser colocada, sempre que possível, uma bóia no outside para que seja definida a prioridade, caso contrário a linha de outside será a referência. Após ser definida a linha de outside, esta será mantida até o final da bateria. O surfista que não atingi-la, não obterá a prioridade.
B – A prioridade da onda é indicada pelo Árbitro de Prioridade ou pelo Árbitro Chefe, levantando a placa que corresponde à cor da camiseta de competição do surfista. Se nenhum dos dois tiver a prioridade da onda, não será mostrada nenhuma placa e a regra de interferência é que determinará a posse da onda.
C – A interferência de prioridade poderá ser acionada unicamente pelo Árbitro de Prioridade ou pelo Árbitro Chefe, apenas se a maioria (3 dos 5) juízes atuantes na bateria não virem o incidente. A penalidade será igual à de uma interferência normal.
D – Em todos os casos que houver problemas com o sistema visual de prioridade, o Árbitro Chefe terá a responsabilidade pela interpretação de cada caso.
E – Um surfista não pode perder a segunda prioridade remando. Se o surfista conseguir pegar uma onda e suas mãos deixarem as bordas da prancha à medida que tentar ficar de pé, aí então perderá a segunda prioridade.
F – Se um surfista com prioridade estiver posicionado mais no fundo que seu oponente (outside), remar para uma onda e perdê-la, o surfista que estiver mais no raso (inside) poderá então remar para a mesma onda.
G – Se o surfista que estiver no raso (inside) possuir a segunda prioridade e seu oponente remar para a onda e perdê-la, o surfista do inside assume automaticamente a primeira prioridade. Se este também remar na onda e não conseguir surfar a onda, ele também terá perdido a prioridade. Vale dizer que ambos os surfistas terão perdido a prioridade, embora apenas uma onda tenha passado e não haja tempo suficiente para mudança de placa de prioridade.
H – Quando não houver prioridade, a regra de interferência determinará a posse da onda. Ambos os surfistas poderão surfar em direções opostas, desde que um não interfira no outro.
I – Iniciada a bateria, a bóia deverá ser usada até o seu final, a não ser que correntes ou ondas a arrastem para uma situação impraticável. Neste caso, o Árbitro de prioridade apontará a prioridade baseado em quem atingir primeiro a linha do outside.
J – Se os dois surfistas atingirem ao mesmo tempo a linha do outside, a prioridade será do atleta que não a tinha anteriormente.
K – Em momento algum a regra de prioridade poderá ser suspensa da competição homem a homem, seja ela alocada pela bóia de prioridade ou linha de outside.
L – No caso em que as condições de visibilidade e do mar não permitirem ao Árbitro de prioridade determinar quem remou em volta da bóia de prioridade primeiro, então nenhuma prioridade será dada. E uma vez que a primeira onda dali em diante for surfada o segundo surfista terá a prioridade automática por qualquer onda que ele escolher.
M – No caso em que o Árbitro Chefe e os Árbitros da prova entenderem que o surfista que tem a prioridade Um, remou na frente do outro surfista para deliberadamente impedi-lo de pegar uma onda, ele perderá a prioridade. O surfista também perderá a prioridade se na opinião dos Árbitros e do Árbitro de prioridade, ele se colocar na onda sem remar, mas se posicionando para bloquear ou evitar que o seu oponente pegue aquela onda.
N – A Regra de Prioridade terá validade somente após um atleta ter surfado uma onda, seja no início da bateria (sinal sonoro) ou mesmo antes da mesma começar.
O – Ao término da bateria (zero da contagem regressiva) a regra de prioridade deixa de existir. Sendo assim, mesmo que um atleta que não tenha a prioridade na onda venha surfando uma onda e no percurso dessa onda, a bateria tenha terminado, vale dizer que apesar da bateria estar encerrada, o atleta tem o direito de surfar a onda até o final. E caso outro atleta entre nessa onda lesando o potencial de pontuação, mesmo que este atleta ofensor detivesse a prioridade 01 na bateria, estará cometendo interferência, pois após o término da bateria, a regra de prioridade deixa de vigorar e vale o direito de passagem para o atleta que vinha surfando anteriormente.
P – Quando não houver bóia de prioridade e a Prioridade for alocada pelo outside será de responsabilidade do Árbitro Chefe em conjunto com o Árbitro de Prioridade definir esta linha imaginária, podendo, assim, a bateria ficar sem prioridade caso ambos os surfistas não atinjam esta linha.
Q – Quando o atleta que possui a prioridade 01 remar e não conseguir entrar na onda, caso seu oponente ainda não tenha obtido a prioridade 02, a prioridade 01 retorna automaticamente para o atleta que já a possuía, desde que o mesmo tenha atingido novamente a linha determinada, antes de seu oponente.
R – Em caso em que uma disputa resulte de uma falha no sistema de prioridade o Árbitro Chefe, com apoio do representante da ABRASP, o Diretor de Prova e um representante dos atletas, irá arbitrar.
13.1) SNAKING
A – O surfista que estiver com a posse da onda já estabelecida, terá o direito de surfá-la durante sua extensão, mesmo que um outro atleta suba atrás dele em qualquer situação. Os árbitros não penalizarão o surfista que estiver com a posse, mesmo que ele esteja na frente do outro competidor.
B – Se um surfista não estiver atrapalhando o surfista que detém a posse, então os Árbitros poderão optar por não penalizar nenhum deles, marcando os pontos para ambos na mesma onda, dependendo do critério adotado.
C – Se, na opinião dos Árbitros, o segundo surfista interferiu no que tinha a posse da onda, fazendo com que o mesmo saia ou perca a onda, então a interferência pode ser aplicada no segundo surfista, mesmo que esteja atrás do primeiro.
D – As situações acima são aplicadas em baterias sem prioridade. Nas baterias de 02 surfistas com prioridade, continua: um surfista, uma onda.
13.2) INTERFERÊNCIA DE REMADA
A – Em baterias de mais de dois surfistas ou quando não houver prioridade em baterias homem x homem, o surfista que estiver na parte interna da onda não poderá ser excessivamente pressionado por outro surfista. A interferência de remada ocorre se:
B – O surfista ofensor fizer contato ou forçar ao que está na parte interna da onda a mudar sua direção na remada para pegar a onda, causando a possibilidade de perda de sua trajetória.
C – O surfista ofensor quebrar uma seção de onda e esta seção causar a perda do potencial de pontuação daquele que tem o direito de passagem.
D – O surfista, ao se dirigir para a linha de arrebentação, ficar no caminho de um adversário e uma colisão acontecer, a decisão será dos Árbitros, avaliando se a colisão foi proposital ou não.
14) PENALIDADE DE INTERFERÊNCIA
A – Em situações onde não houver sistema de prioridade, se a maioria dos Árbitros anotarem uma interferência, então a segunda melhor onda (terceira no caso de se somarem as três melhores) do surfista infrator será dividida por dois para efeito de somatória (50%).
B – Caso este mesmo atleta cometa uma segunda interferência, será novamente penalizado com a perda de 50% agora sobre sua melhor onda (segunda no caso de se somarem as três melhores). O surfista que cometer duas ou mais interferências deverá sair da água imediatamente após ser informado, ou receberá uma multa entre R$ 50,00 (cinqüenta reais) e R$ 300,00 (trezentos reais).
C – Se a maioria dos Árbitros anotarem uma interferência então esta onda será computada como zero. Além disso, será somada somente sua melhor nota dependendo se no caso estarem somando-se as duas melhores pontuações. Caso ele tenha somente uma onda, então não será somada nenhuma onda. No caso de estarem somando-se as 3 melhores ondas serão somadas então as duas melhores notas. Será utilizado um triângulo sobre a onda na qual o surfista cometeu interferência. Em caso de interferência de remada, o triângulo deverá ficar entre os dois quadros, entre a nota dada à última onda surfada e a seguinte. Deverá haver uma seta indicando em quem e em que onda o surfista cometeu a interferência.
D – O Árbitro Chefe poderá ser incluído para determinar uma interferência. Nesse caso, mesmo que apenas 2 juízes marquem a infração, ela será considerada.
E – O surfista que sofrer a interferência terá a permissão de surfar mais uma onda, além das 10 ou 12, dentro do tempo normal da bateria. A exceção é um caso de interferência dupla, onde nenhum dos dois recebe a onda adicional. Uma onda extra também será dada ao surfista que for interferido por fotógrafos, seguranças ou por um banhista qualquer.
F – Será permitida a presença de um "caddie" (ajudante) com uma prancha extra, mas este ajudante não poderá surfar nenhuma onda ou atrapalhar um outro competidor, ou receberá uma interferência para o atleta que ele estiver ajudando.
15) ÁREA DOS COMPETIDORES (PROIBIDO FUMAR E BEBER ÁLCOOL DURANTE A COMPETIÇÃO)
a) Todos os eventos devem ter uma área específica para os competidores bem segura e ampla para relaxamento e armazenamento do equipamento, com vista para área de competição. Deverá ser fornecido no mínimo 60 litros de água potável por dia aos atletas.
b) Os eventos devem fazer todos os esforços razoáveis para limpar a área do campeonato, pelo menos, uma hora antes da competição começar, para uso exclusivo dos competidores.
c) A competição não pode começar antes das 07h00min ou uma hora depois da luz do dia clarear ou qual acontecer mais tarde.
16) AVISOS:
a) Os locutores devem entender as regras básicas e critérios de julgamento e nunca podem anunciar dados aproximados ou opiniões sobre julgamento.
b) O Chefe dos Árbitros tem o direito de ignorar o silêncio enquanto o staff de televisão estiver fazendo entrevistas e pode dizer aos locutores para fazerem a chamada de tempo e das notas obtidas, durante as entrevistas. É imperativo que os eventos forneçam áreas de entrevistas em locações com som baixo ou no caso das entrevistas na praia, que o staff de TV o façam longe dos alto-falantes. Os surfistas competindo
na água sempre terão prioridade.
c) Os resultados das baterias para os eventos do Brasil Surf Pro serão anunciados em uma proporção de pontos perdidos/ganhos, (ex.24.6 – 20.75, etc.). Durante a bateria o locutor não deve anunciar os pontos computadorizados ou a média da onda até todas as notas dos jurados entrarem no sistema.
d) Em todas as baterias, incluindo as finais, as notas computadorizadas devem ser dadas durante toda a bateria.
e) Se o locutor der uma nota e estiver errada, tanto devido aos árbitros entrarem com a nota errada ou o locutor der a nota errada, os surfistas não terão forma de protesto.
17) PESSOAL SUGERIDO PARA OS EVENTOS
COORDENADOR DE PROVA
Para a criação e controle da prova conforme decidido pelos patrocinadores do evento; para a preparação da forma e esquema do evento e para assegurar que todos estejam contribuindo para o mesmo, procedendo às tarefas designadas. Reporta-se diretamente aos patrocinadores da prova e vincula-se ao representante da FESURF/RN (Gerente de prova /do Circuito).
GERENTE DE PROVA / DO CIRCUITO
Para assegurar o aspecto de surf e de planejamento do evento, de acordo com as regras e no sentido em que o pessoal não esteja procedendo a quaisquer erros. Supervisiona todos os aspectos técnicos e operacionais. Reporta-se ao Coordenador da Prova e trabalha em conjunto com o secretário de inscrições e o árbitro Chefe oficial da FESURF/RN.
SECRETÁRIO DE INSCRIÇÕES / TOUR MANAGER
Para supervisionar todos os eventos da FESURF/RN, assegurando todos os aspectos técnicos incluídos no Livro de Regras, inscrição, pré-classificação, formação de baterias, pontuação no ranking, tratamento dado ao staff e aos atletas.
RELAÇÕES PÚBLICAS /ASSESSORIA DE IMPRENSA
Para uso das informações recolhidas no local, para criar, tanto quanto possíveis matérias de interesse geral para a mídia. Para seguir como elemento de ligação entre a Diretoria do Evento e suas decisões e a mídia presente.
ÁRBITRO CHEFE
Para reunir uma equipe de Árbitros locais de qualificação e para treinamento destes Árbitros e para operação no terminal de computação do Árbitro chefe da FESURF/RN, não podendo sobrepor-se à decisão do corpo de jurados com referência à interferência e prioridade, salvo se a maioria dos Árbitros não tiver visto o incidente. Reporta-se ao Diretor de Provas e trabalha em colaboração com os Árbitros oficiais da FESURF/RN e o Diretor Técnico.
CORPO DE ÁRBITROS OFICIAIS
Os árbitros da FESURF/RN, coordenados pelo Árbitro Chefe oficial que estabelece as interpretações tanto das regras de interferência quanto dos critérios de julgamento. Proporciona uma uniformidade na tomada de decisões de evento a evento e no caso de controvérsias quanto às regras. O Árbitro Chefe oficial e um outro Árbitro nomeado podem atuar como referência no evento. Os Árbitros oficiais reportam-se ao Árbitro Chefe e ao Diretor Técnico da FESURF/RN.
CORPO DE ÁRBITROS LOCAIS
Selecionado pelo Árbitro Chefe como os melhores talentos locais para inclusão no corpo de Árbitros oficiais. Reporta-se ao Árbitro Chefe e ao Diretor Técnico da FESURF/RN e recebe assistência dos Árbitros oficiais.
LOCUTOR CHEFE
Sua tarefa é levar as informações do evento aos espectadores em forma de entretenimento e instrução, recebendo do locutor assistente informações sobre o surf, biografia e marcação computadorizada de pontos. Reporta-se ao Coordenador de Prova e ao Gerente de Prova, trabalhando com o Representante da FESURF/RN para informações sobre o campeonato.
ÁRBITRO AUXILIAR
Para auxiliar o quadro de árbitros e o árbitro chefe na chamada de ondas. Reporta-se ao árbitro Chefe.
ÁRBITRO DE PRAIA
Assegura que todos os competidores sejam notificados quanto às suas baterias, tenham suas cores de camisetas confirmadas e sejam informados sobre as regras da prova. Uma forma simples de assegurar que os surfistas sejam orientados com todas as regras é proporcionar ao oficial de praia um cartão detalhando as informações a seguir, que o mesmo, então, utilizará em suas orientações: tempo de bateria, número de ondas para a marcação de pontos, número máximo de ondas, descrição das cores das bandeiras e toques de sirene. Mostrar os diagramas de interferência, quando se deve remar ao outside e onde aguardar para o início de bateria. Reporta-se ao Diretor de Prova e recebe instruções quanto aos critérios e normas de arbitragem do Diretor Técnico ou do Gerente do Circuito da FESURF/RN.
CRONOMETRISTA
Para a operação do cronômetro, de acordo com o esquema de tempo estabelecido pelo Árbitro Chefe e. Reporta-se ao Diretor de Prova.
OPERADOR DE BANDEIRA
Opera as bandeiras ou placas de tempo em coordenação com o cronometrista. Reporta-se ao Diretor de Prova.
EQUIPE DE PRAIA
Para ajudar e preparar o local do evento e para colocação diária da bóia de prioridade e das bóias promocionais do evento. Reporta-se ao Diretor do Circuito para ajustes e ao Coordenador de Prova para os aspectos promocionais.
SEGURANÇA
Para manter a área de competição e as áreas oficiais livres da entrada de pessoas não autorizadas e espectadores e para manter seguro o local. Reporta-se ao Diretor de Prova.
SISTEMA DE COMPUTAÇÃO
Trabalha com os terminais para digitação das notas que entram diretamente no sistema, possibilitando a divulgação das notas e médias dos surfistas após cada onda surfada; serviço de mala direta dos atletas e outros serviços prestados pelo sistema de computação da FESURF/RN.
18) REGULAMENTO DISCIPLINAR
Artigo 1º - O presente regulamento aplica-se às entidades filiadas, atletas (titulares, alternates e alternates avulsos), dirigentes, técnicos, árbitros e, em geral, a todas as pessoas que, encontrando-se inseridos na estrutura da FESURF/RN, e desenvolvam atividade esportiva compreendida no seu objetivo estatutário.
Parágrafo único: dirigentes esportivos, técnico, parentes, patrocinadores etc., são considerados extensão do atleta, podendo ser o mesmo punido por ações dos primeiros.
Artigo 2º - Considera-se infração disciplinar o fato intencional ou meramente culposo, praticado pelas pessoas referidas no artigo anterior, que viole os deveres de correção ou ética desportiva, prevista e punida neste regulamento disciplinar e demais legislações aplicáveis.
Artigo 3º - A infração disciplinar é punível por ação ou omissão.
Artigo 4º - Não é permitida a interpretação extensiva ou a analogia para qualificar o fato como infração disciplinar, sendo sempre necessário que se verifiquem os fatos constitutivos da transgressão.
Artigo 5º - O fato considera-se praticado no momento em que o agente atuou ou, no caso de omissão, deveria ter atuado independentemente do momento em que o resultado tenha sido produzido.
Artigo 6º - Caberá à diretoria da FESURF/RN, em primeira instância e em procedimento administrativo sumário, receber, apreciar julgar e punir as questões disciplinares previstas nesse Regulamento, sempre assegurados à ampla defesa e o contraditório. Parágrafo único: caberá ao Diretor de Provas da FESURF/RN aplicar incontinenti as penalidades previstas neste Regulamento nos casos que julgar conveniente para o bom andamento da competição.
Artigo 7º - Ás transgressões relativo à disciplina e às competições desportivas sujeita o infrator a: a)Advertência; b) Perda de pontos; c) Perda da premiação (em prol da Entidade realizadora do evento); d)Exclusão do evento; e)Exclusão do circuito; f)Suspensão pelo prazo de até dois anos; g)Desfiliação;
h)Multa;
i) Perda da arrecadação do evento.
Artigo 8º - Estarão passíveis as sanções descritas neste regulamento, às pessoas enunciadas no artigo 1º que transgredirem as seguintes normas disciplinares:
a)Invasão de área de competição; b)Gestos ofensivos e obscenos à comissão técnica, público e a outro atleta c)Agressão verbal à comissão técnica, público e a outro atleta; d)Agressão física à comissão técnica, público e a outro atleta; e)Omissão,falsificação, adulteração ou negativa de fornecimento de documento ou informação exigida como condição para participação em competição
f)Incorreções de comportamento em geral, violadoras da ética e correção desportiva ou que lesem o bom nome público da FESURF/RN e do surf,na área de competição ou na localidade onde está ocorrendo o evento homologado pela entidade, antes de 24 horas e após 24 horas de realização do mesmo; g)Danificação ou destruição de instalações ou equipamentos esportivos com prejuízos econômicos para a FESURF/RN e para as empresas terceirizadas para a prestação de serviços para a entidade;
h)Subtração de quaisquer objetos nas instalações ou equipamentos esportivos da FESURF/RN e de empresas terceirizadas para prestações de serviços para a entidade;
i)Falsas declarações em processos disciplinares;
h)Subtração de quaisquer objetos nas instalações ou equipamentos esportivos da FESURF/RN e de empresas terceirizadas para prestações de serviços para a entidade;
i)Falsas declarações em processos disciplinares;
j)Aceitar, dar ou prometer recompensa ou usar outros meios, visando falsificar resultados ou obter para si ou para outrem quaisquer vantagens ilícitas; k)Participarem em eventos não homologados pela FESURF/RN;
l)Os casos omissos que atendem a boa conduta e a ética desportiva; m)Casos positivos de doping.
l)Os casos omissos que atendem a boa conduta e a ética desportiva; m)Casos positivos de doping.
Artigo 9º - Em casos de confirmação da utilização de substâncias dopantes, o atleta (titular, alternate, alternate avulso e ou membro do staff) envolvido fica, preventivamente, suspenso de toda atividade desportiva organizada pela FESURF/RN, pelo prazo de 30 dias.
Artigo 10º - Em caso de resultado positivo na análise anti-doping, serão aplicado-as pela diretoria da FESURF/RN, em primeira instância, a penalidade de suspensão até 360 (trezentos e sessenta dias) e eliminação na reincidência.
Artigo 11º - Os atletas (titulares, alternates e alternates avulsos) flagrados no exame anti-doping também perderão todos os pontos (individual ou para a equipe ) conquistados naquela competição e a premiação deverá ser devolvida imediatamente para a FESURF/RN.
Artigo 12º - Atos de indisciplina, agressões, desrespeitos à comissão e qualquer outro caso que de acordo com a organização possa ser considerado atentatório à boa conduta esportiva poderá ser punido com os dispositivos constantes do estatuto da FESURF/RN.
Artigo 13º - Persistindo a omissão a questão será decidida conjuntamente pelo diretor técnico e sua comissão técnica e o presidente e o vice-presidente da FESURF/RN.
Presidente:
Saturnino Borges: (84) 9996-4833 / 8829-2379
saturninofns@yahoo.com.br
Vice-Presidente:
Armando Diniz: (84) 9981-8317
admormaii@hotmail.com
Diretor Executivo:
Domingos Sávio:
Diretor Técnico:
Washington Luis: (84) 8862-2157
washingtonluisrn@hotmail.com